Cape of Good Hope - O que fazer na África do Sul - Cape Area 26 jul • 2018

Africa do Sul – Um país surpreendente para todos os tipos de viajantes

Praias, pinguim, tubarão branco, estradas cênicas, boa gastronomia, bungee jump, foca, vinhedos, montanhas, safári… ufa! Você pode até não gostar de tudo que está nessa lista. Mas já dá para imaginar que um lugar que proporciona tudo isso é no mínimo bem interessante. E assim é a África do Sul: mil e uma possibilidades e a certeza de que será uma viagem inesquecível!

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O LUGAR


País localizado no sul do continente africano, é banhado pelos oceanos Atlântico e Índico e faz fronteira com Namíbia, Botsuana e Zimbábue, ao norte, Moçambique e Suazilândia, ao leste, e Lesoto, que fica totalmente rodeado pelo território Sul Africano (veja mapa abaixo).

É composto por 3 capitais: Cidade do Cabo (capital legislativa), Pretória (capital administrativa) e Bloemfontein (capital judiciária), sendo Johannesburgo a mais importante cidade do país.

A África do Sul é uma Democracia Constitucional em forma de República, a 25ª economia do mundo e a segunda maior do continente Africano (ficando atrás somente da Nigéria). É considerado pela ONU um país de renda média.

Com aproximadamente 50 milhões de habitantes, é um território multiétnico. Porém 70% da população é composta por negros. O país passou pelo conhecido regime chamado Apartheid. De forma bem resumida, o Apartheid foi um regime de segregação racial que durou entre 1948 a 1994. Nesse período, através do Partido Nacional, os direitos da maioria negra do país foram cerceados pela a minoria branca.

Posso arriscar dizer que Nelson Mandela é o Sul Africano mais conhecido no mundo, pois foi um importante símbolo na luta contra o Apartheid.  Mandela foi prisioneiro do regime e solto em 1990. Acabou se tornando o presidente do país em 1994, coroando sua história de liderança no país. Mandela faleceu em 2013.

->Vacina:

A África do Sul exige o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia contra febre amarela para todos os viajantes com mais de 1 ano de idade que estejam em países de risco, inclusive quem fizer conexão de mais de 12 horas em um desses países.

>>>Leia esse post sobre a vacina de Febre Amarela e como retirar a Carteira Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP)>>>

->Língua oficial: 

11 línguas oficiais, sendo o africâner e inglês as mais populares.

->Religião:

País de maioria cristã (80% da população).

->Visto:

Brasileiros não necessitam de visto para entrar no país a turismo ou negócios em viagem de até 90 dias.

MAIS INFORMAÇÕES:

Fuso Horário: UTC+2 (5 horas a mais que o Brasil)

Moeda: Rand *

Voltagem: 220v. Alguns hotéis dispõem de tomada 110v também.

Tipo de tomada padrão: M

*Você pode levar dólar ou euro e fazer a troca por rand no próprio país. Na época em que viajei, não fazia diferença em termos de câmbio, entei optei por viajar com dólar.


QUANDO IR


A África do Sul fica no mesmo hemisfério que o Brasil (hemisfério sul), por isso, as estações são iguais às nossas – com inverno entre junho e agosto e verão entre dezembro e fevereiro.

  • Dezembro a Fevereiro – Verão:

As temperaturas são bem mais altas no país inteiro. Como na região nordeste (Kruger) o clima é tropical, essa é a época que mais chove. Já no sul do país, como em Cape Town, é exatamente o contrário. O clima é mediterrâneo e é a época mais seca, com dias ensolarados e sem chuva.

  • Março a Maio – Outono:

Considerada baixa estação. Além dos preços mais baixos e menos turistas, é uma época com temperaturas amenas e excelente para aproveitar o país.

  • Junho a Agosto – Inverno:

Essa é considerada a melhor época para fazer safáris, pois é quando o clima é mais seco na região nordeste do país (Kruger) e é quando tem menos folhas no chão, o que melhora a visibilidade para ver os bichos. Em contrapartida, é considerada a pior estação para conhecer a região do Cabo, pois é a época de mais chuva e as temperaturas também ficam bem baixas.

Eu viajei nessa época. Confesso que peguei um frio muito maior do que eu estava esperando. Mas mesmo assim, dei sorte e tive dias muito ensolarados, até mesmo em Cape Town. Não peguei chuva um dia sequer.

  • Setembro a Novembro – Primavera:

Também é considerada baixa estação. A vantagem são os preços menores, temperaturas amenas e menos turistas, assim como no outono.


TRANSPORTE


 

 

COMO CHEGAR NA ÁFRICA DO SUL

Ir do Brasil para a África do Sul é muito fácil. Existem muitos voos – inclusive voo direto – que cobrem esse trajeto. O mais comum é desembarcar nas cidades de Johanesburgo (O.R.Tambo é o principal aeroporto do país) ou Cape Town. Mas Durban também recebe voos internacionais.

A duração dos voos entre o Brasil e a Africa do Sul é de aproximadamente 8 horas (SP – Johaneburgo).

Se você já estiver na África e quiser conhecer o país, logística provavelmente não será um problema. Praticamente todos os países do continente oferecem voos para lá. E dependendo de onde você estiver, ainda é possível cruzar a fronteira de ônibus ou carro alugado.

A Latam, a South African Airways e a Avianca (voo operado pela SAA) são as companhias que oferecem voos diretos entre SP e Johanesburgo. Se a sua cidade de origem no Brasil for outra e/ou o seu destino na África do Sul não for Johanesburgo, o voo terá necessariamente escala.

Pesquise aqui o voo mais barato para a África do Sul:
 

LOCOMOÇÃO

A África do Sul é um país com boa infra quando o assunto é transporte. Existem 3 aeroportos internacionais (Cape Town, Joburg e Durban), diversos aeroportos domésticos em cidades menores, boas estradas, ofertas de ônibus para várias rotas e até mesmo trem.

  • Alugar um carro:

Essa é uma excelente maneira de viajar a África do Sul. As estradas são boas, o aluguel de carro é considerado barato e é seguro. A mão do país é inglesa, então para quem não está acostumado, minha dica é alugar um carro automático e aí não tem mistério. Brasileiros podem dirigir no país com habilitação brasileira por até um mês.

Pesquise preços de várias locadoras e alugue mais barato na Rentalcars.

  • Avião:

A África do Sul não é um país pequeno. Então para trajetos mais longos, o melhor é fazer de avião. Existem vários aeroportos domésticos e os voos dentro da África do Sul são super baratos. A South African Airways é a principal cia aérea, mas existem outras menores e até low cost, como Fly Safair, Kulula, Mango, Airlink e Nationalwide.

  • Ônibus:

Existem algumas empresas de ônibus que fazem rotas longas dentro do país. A mais famosa para os mochileiros é Baz-Bus, por conta da quantidade de rotas que oferece.

  • Trem:

Nem todo mundo sabe, mas também é possível fazer viagens de trem pela África do Sul. É verdade que não é o jeito mais rápido. E certamente não é o mais barato. Mas sem dúvida é uma experiência diferenciada.

Existe como viajar de trem de forma um pouco mais econômica. Mas o destaque mesmo fica para os roteiros de luxo oferecidos pela Blue Train e Rovos Rail – considerado o trem mais luxuoso do mundo!

No site southafricanrailways.co.za tem informações sobre horários e preços dos trens.

Rovos Rail, o trem mais luxuoso do mundo
Rovos Train | Foto: David Brossard
  • Táxi:

Dentro das grandes cidades, caso não esteja com carro alugado, é muito fácil e também barato se locomover de táxi e de Uber.


O QUE FAZER


  • Praias

O país é conhecido por ter praias belíssimas e ótimas para o surf. Até mesmo no inverno, vale a pena conhecer as praias por conta da beleza natural. Abaixo algumas em destaque:

Clifton Beach e Camps Bay (Cape Town):

São as praias mais famosas de Cape Town. As conheci no inverno, num frio que mal posso explicar. Mas mesmo assim é um passeio imperdível por conta da beleza. Camps Bay é a mais badalada delas, com bares e restaurantes na orla e um pôr do sol indescritível. Clifton é composta por 4 mini praias e tem a cor da água linda de morrer. No verão, dizem que o clima é de animação e areias cheias. Mas não se iluda: a água é muuuuuuito fria até mesmo nos dias mais quentes do ano.

Pôr do sol em Camps Bay - Africa do Sul
Camps Bay no entardecer | Foto: Mari Veronez
Boulders Beach (Simon’s Town):

Essa é a famosa praia dos pinguins e fica a mais ou menos uma hora do centro de Cape Town.  Já seria imperdível por conta dos pinguins, mas essa praia ainda é linda, com areia branquinha e água bem clara.

Boulders Beach - A praia dos pinguins na Africa do Sul
Boulders Beach | Foto: Mari Veronez
Muizenberg:

Fica na região de False Bay e é famosa pelas lindas casinhas coloridas da praia. É muito procurada por surfistas e é uma praia cool e frequentada por jovens. Dizem ser a praia da África do Sul com água mais quente.

Muizenberg Beach - Africa do Sul
Praia Muizenberg | Foto: Mari Veronez
Dunes, North Beach, Dairy Beach, Wedge Beach, South Beach e Addington Beach (Durban):

Praias que ficam no litoral conhecido como Golden Mile (por conta das areias douradas). As praias de Durban tem água quente e atraem muitos turistas pela beleza do local. Fica a uma hora de voo de Johanesburgo.

Praia em Durban - Africa do Sul
Durban | Foto: Pixabay
Jeffrey’s Bay:

Talvez a praia mais conhecida do país, pois ficou famosa por fazer parte do circuito mundial de surf e também pelos tubarões brancos que por ali sempre aparecem.

Praia de Jeffrey's Bay - Africa do Sul
Jeffrey’s Bays | Foto: Genet
  • Safári

A África do Sul é um excelente destino para fazer safári e ver vários animais selvagens na natureza, como os big five: leão, elefante, leopardo, rinoceronte e búfalo. O mais famoso dos safáris é o Kruger National Park, a maior reserva natural do país, que fica no nordeste da África do Sul, fazendo divisa com Moçambique. A distância é de 500 km (ou 7 horas) de Johanesburgo.

Mas para quem não tem tanto tempo disponível e não quer se deslocar tanto, existem outras opções além do Kruger. O Aquila e Inverndoorn são alternativas para quem vai concentrar a viagem apenas na região do Cabo.

Já o Pilanesberg fica perto de Johanesburgo, sendo possível conhecer em um bate-volta de um dia. O Madikwe Game Reserve fica perto da divisa com Botsuana, a mais ou menos 4 horas de Joburg, mas também é uma alternativa muito bem avaliada, principalmente por conta da estrutura dos lodges que oferece. Quem estiver perto de Durban também tem a possibilidade de fazer um safári no Hluhluwe-Imfolozi.

Para pesquisar e encontrar o melhor safari, recomendo que você use o SafariBookings, o maior portal relacionado ao assunto. Muito importante pesquisar a nota e comentários sobre a agência que deseja fechar.

Clique aqui:

Safári no Kruger National Park - Africa do Sul
Kruger National Park | Foto: Maccoinnich
  • Cape Point e Cabo da Boa Esperança

Os dois cabos têm muita história. Mas além dessa parte histórica que já torna o lugar muito interessante, ainda ficam em uma linda reserva natural que faz parte do Table Mountain National Park, a 50 Km de Cape Town. A viagem pode ser feita através da linda estrada Chapman’s Peak – uma atração à parte.

O lugar realmente tem paisagens deslumbrantes, com praias desertas, águas gélidas e falésias, fora os animais que circulam por lá, como babuínos (cuidado!!), avestruz e antílopes.

Muita gente confunde achando ser o ponto extremo sul do continente e onde as águas do oceano atlântico e índico se encontram, o que não é verdade. Esses títulos ficam para o Cabo das Agulhas, que fica a 250 km de distância dali. Mas o Cabo da Boa Esperança é a parte mais sudoeste do continente africano. É realmente impressionante a sensação de estar num lugar extremo!

A entrada no parque custa R135 (rands) por pessoa e funciona de 7h às 17h (abril a setembro) ou de 6h às 18h (outubro a março). Veja mais informações no site oficial: http://capepoint.co.za/

Farol de Cape Point - Africa do Sul
No farol de Cape Point | Foto: Mari Veronez
  • Mergulho com tubarão branco

As águas da África do Sul são cheias de tubarão branco e é uma ótima oportunidade de vê-los de perto fazendo o passeio de mergulho em uma gaiola. Eu não fiz por motivos de: muito medo. Mas hoje, se eu voltasse à África do Sul, optaria por fazer o passeio sem entrar na jaula. Acho que de cima do barco já dá para matar a curiosidade e se emocionar ao ver esse animal tão imponente e grandioso de pertinho.

Existem 3 lugares na região do Cabo para fazer essa experiência: Seal Island (com saída de Simon’s Town), Gansbaai e Mossel Bay. A melhor temporada para ver os tubarões é no inverno e Gansbaai é considerado o lugar com maior probabilidade de vê-los, inclusive no verão. Para quem tiver em Durban, por lá também tem empresas que fazem o mergulho.

O valor aproximado é de U$130 por pessoa e inclui o barco até o ponto de mergulho, roupa neoprene própria e máscara. Não é necessário cilindro ou snorkel. Na jaula você fica com a cabeça fora d’água e só mergulha quando os funcionários avisam que o tubarão está se aproximando.

Algumas empresas oferecem o serviço de transfer de/para Cape Town por um valor extra. Em pesquisas na internet, a empresa que eu fecharia o passeio seria a White Shark Diving Company.

Mergulho em gaiola com tubarão branco na África do Sul
Mergulho com tubarão branco | Foto: White Shark Diving Company
  • Table Mountain

Sem dúvida a maior atração de Cape Town e uma das maiores da África do Sul, a Table Mountain é uma montanha caracterizada pelo seu cume plano e é considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, além de uma das 7 maravilhas naturais do mundo.

É possível subir de bondinho – que é o jeito mais comum – ou a pé, fazendo trilha até o topo. A trilha dura de 1 a 4 horas (dependendo do ritmo da subida). Já o valor do bondinho – ida e volta – é de R293 (rands), o que dá mais ou menos U$22 por pessoa.

É muito comum que a Table Mountain fique encoberta por nuvens. E é muito mais legal quando a visibilidade está alta porque um dos grandes atrativos é a vista linda para a cidade. Então a dica que eu vi na internet e que segui em minha viagem foi: se avistou a Table Mountain com o céu limpo, corre pra lá. Não deixe para outro dia e outra hora, pois pode não rolar.

Minha segunda dica, e não menos importante, é: quando decidir que está indo para a Table Mountain, compre o ingresso do bondinho pela internet. Pois a fila para quem vai comprar na hora fica gigantescaaaa. Você pode comprar no site oficial clicando aqui.

Table Mountain - Africa do Sul
No alto da Table Mountain | Foto: Mari Veronez
  • Garden Route

A Rota do Jardim é uma famosa rota cênica que fica na costa do sul do país. Oficialmente, a rota corresponde a 200 km na estrada N2 e vai de Mossel Bay até Stormsrivier. Mas muita gente acaba fazendo desde Cape Town até Jeffrey’s Bay ou até Port Elizabeth, que dá um total de 750 km.

As principais cidades da rota são: George, Mossel Bay, Knysna, Wilderness, Oudtshoorn (capital da Avestruz), Plettenberg Bay and Nature’s Valley.

Existem muitas atrações e belezas naturais nesse trajeto, com lindos lagos, praias, parques e possibilidades de muitos passeios de aventura, como canoagem, sky dive, cavernas, observação de baleias, trilhas, cachoeiras, e muito mais.

Os destaques das atrações são: Tsitsikama Park (com sua famosa ponte suspensa), Bloukrans Bridge (o maior bungee jump em ponte do mundo) e Knysna Heads (falésias lindas em Knysna que separam a lagoa do mar).

Quanto tempo para fazer a Garden Route?

Essa pergunta é daquelas muito difíceis de serem respondidas. Tudo depende do tempo que você tem livre. Claro que quanto menos tempo, mais concessões deverão ser feitas. Mas pelas minhas pesquisas, eu diria que 5 a 7 dias é um tempo razoável para fazer a rota.

O que fazer na Garden Route
Tsitsikama Park – Garden Route | Foto: Pixabay
  • Rota Panorâmica e Blyde River Cânion

Essa é uma rota cênica que fica bem próxima do Kruger National Park, mas até eu que não fui ao Kruger viajei até lá por conta da rota. É onde fica o terceiro maior cânion do mundo, o Blyde River Cânion.

Essa rota é uma estrada única com vários pontos de visitação. Os mais famosos são: God’s Window, Pinnacle, Three Rondavels, Lisbon Falls, Berlin Falls, Mac Mac Falls e Bouke’s Luck Potholes. É possível fazer toda a rota em um dia apenas.

Muitos dos pontos de visitação cobram a entrada, mas geralmente é baratinho, tipo R10 (rands) por carro. Alguns cobram entrada para o carro e por pessoa.

Rota Panoramica e Blyde River Canion
Blyde River Cânion | Foto: Mari Veronez

HOSPEDAGEM


Vou deixar abaixo as dicas dos hotéis que fiquei em minha viagem pela África do Sul, e que super recomendo.

Em Cape Town, eu queria um hotel super bem localizado, com uma vista bonita, mas que fosse bem econômico. A minha idéia era economizar com hospedagem aqui e equilibrar ficando em um excelente hotel em Stellenbosch.

No Mojo, eu encontrei tudo que eu buscava. Economizei pra caramba, mas ainda ficando em um lugar bem descolado e com uma vista linda da praia (não abro mão). Esse hotel fica em Sea Point. Achei essa localização bem “central”, perto de Waterfront, da Table Mountain, de Long Street e de Camps Bay. Eu recomendaria como primeira opção de região pra se hospedar em Cape Town.

Mojo Hotel - Onde se hospedar em Cape Town
Terraço do Mojo Hotel – Cape Town | Foto: Booking

Fiquei em um quarto duplo na cobertura. O quarto é bem pequeno, mas todo novinho, com ar condicionado e cama bem confortável. O terraço é LINDO! Tem uma vista incrível para o mar e um pôr do sol deslumbrante. Tem vários lounges e é super cool para tomar um vinho, cerveja e passar um tempo.

Mojo Hotel - Onde se hospedar em Cape Town
Quarto com vista pro terraço | Mojo Hotel – Cape Town | Foto: Booking
Mojo Hotel - Onde se hospedar em Cape Town
Mojo Hotel – Cape Town | Foto: Booking

Além disso, outro destaque é o Mojo Market, que fica colado no hotel (tem até passagem interna). Esse é uma espécie de mercado público, com vários quiosques de comidas típicas de muitos lugares do mundo, cervejas e chopps artesanais e música ao vivo. Fica aberto todos os dias até as 22h e é uma excelente opção para curtir o fim do dia e fazer refeições. Eu fui muitas e muitas vezes.

Mojo Market - Mercado Gastronômico e de artesanato em Cape Town.
Mojo Market – Cape Town | Foto: Booking

RESERVE AQUI O MOJO HOTEL.

>>Leia o post com todas as dicas sobre Cape Town<<

Muita gente vai para Stellenbosch em um bate-volta de Cape Town. Se eu puder dar uma dica, é: durma ao menos uma noite. Vale muito a pena.

E se o que você busca é muito conforto, luxo, uma vista magnífica e se hospedar dentro de uma vinícola, vai por mim, esse é o hotel. Fica ao lado do incrível (e MUITO caro) Delaire Graiff, só que é muito mais acessível que ele.

O Delaire tem carrinhos elétricos que podem buscar e levar os hóspedes do Clouds para jantar ou para conhecer as vinícolas deles e fazer degustação. Eu usei esse serviço e é bem prático.

No Clouds, fiquei na categoria “Quarto Duplo Deluxe”. O quarto era enorme, lindo, com vistão para a piscina de borda infinita, para as montanhas Drakenstein e Simonsberg e para as plantações de uva da propriedade. É realmente encantador. Pequeno e intimista do jeito que amo.

Quando fui, eles ofereciam de cortesia para os hóspedes uma degustação de vinhos até as 17h. Vale perguntar no momento do check in.

Melhor hotel para se hospedar em Stellenbosch - Africa do Sul
Clouds Estate | Foto: Mari Veronez
Melhor hotel para se hospedar em Stellenbosch - Africa do Sul
Clouds Estate | Foto: Mari Veronez

RESERVE AQUI O CLOUDS ESTATE.

>>Leia o post com todas as dicas sobre Stellenbosch<<

Meu plano inicial incluída Franschhoek, mas apenas “uma passadinha”. Por um imprevisto na viagem (explico melhor em “Nosso roteiro”) tive mais tempo livre e me apaixonei por Franschhoek. Então decidi ficar uma noite.

Como a reserva foi feita em cima da hora e eu não teria muito tempo para curtir o hotel, eu procurei um lugar bem aconchegante (pra combinar com a vibe da cidade), mas sobretudo barato. E assim encontrei a Centre-Ville Guest House, uma acomodação de arquitetura vitoriana linda, considerada 4 estrelas.

Centre-Ville: acomodação linda em Franschhoek - África do Sul
Centre-Ville Guest House | Foto: Booking

Os donos dessa Guest House foram as pessoas mais amáveis que conheci em toda a viagem. A casa fica bem pertinho do centro. Saíamos para passear e jantar a pé. Fiquei no quarto da categoria “cama king-size e vista para a montanha”. Nosso banheiro tinha uma banheira linda, janela com vista para a montanha e um pôr do sol deslumbrante. E o café da manhã também foi um dos melhores da viagem.

Centre-Ville: acomodação linda em Franschhoek - África do Sul
Nosso quarto no Centre-Ville | Foto: Booking
Centre-Ville: acomodação linda em Franschhoek - África do Sul
Nosso quarto no Centre-Ville | Foto: Booking

RESERVE AQUI O VILLE-CENTRE GUEST HOUSE.

>>Leia o post com todas as dicas sobre Franschhoek<<

Opção barata, com quartos novíssimos e na melhor localização de Johannesburgo, a poucos passos da Praça Nelson Mandela e ao lado dos melhores hotéis da região.

Opção barata de hospedagem em Johanesburgo
Signature Lux | Foto: Booking

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>>Leia o post com todas as dicas sobre Johanesburgo<<

Graskop é a melhor cidade para você se hospedar caso vá conhecer o Blyde River Cânion e fazer a Rota Panorâmica da África do Sul.

Esse hotel é o melhor do vilarejo. Não é hotel de luxo, mas parece ter saído dos anos 20 e é muito confortável e aconchegante. A decoração é linda (com muitos objetos garimpados), a dona é super solícita e a casa tem um lounge com lareira maravilhoso para tomar um vinho e passar o tempo.

Dica de hospedagem em Graskop - África do Sul
A Pilgrim’s Rest | Foto: Booking
Dica de hospedagem em Graskop - África do Sul
Nosso banheiro no A Pilgrim’s Rest | Foto: Booking
Dica de hospedagem em Graskop - África do Sul
A Pilgrim’s Rest | Foto: Booking

RESERVE AQUI O A PILGRIM’S REST.

>>Leia o post com todas as dicas sobre Graskop<<


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Restaurante


A África do Sul é um país multiétnico, por isso, sua culinária também tem influência de diferentes culturas e lugares tanto do ocidente quanto oriente. O país é um verdadeiro paraíso quando o assunto é gastronomia e tem restaurantes nas premiações mais renomadas do mundo.

Nos posts específicos sobre cada lugar que visitei na África, recomendo os melhores restaurantes do local. Mas coloco aqui embaixo o ranking dos 20 melhores da África do Sul, de acordo com o Eat Out Restaurant Awards de 2017:

1. The Test Kitchen (Woodstock, Cape Town)

2. Restaurant Mosaic at The Orient (Elandsfontein, Pretoria)

3. The Restaurant at Waterkloof (Somerset West)

4. Chefs Warehouse at Beau Constantia (Constantia, Cape Town)

5. Greenhouse at The Cellars-Hohenort (Constantia, Cape Town)

6. Camphors at Vergelegen (Somerset West)

7. La Colombe (Constantia, Cape Town)

8. The Shortmarket Club (City Bowl, Cape Town)

9. Overture (Stellenbosch)

10. The Pot Luck Club (Woodstock, Cape Town)

11. Jardine Restaurant (Stellenbosch)

12. Foliage (Franschhoek)

13. Wolfgat (Paternoster)

14. Jordan Restaurant (Stellenbosch)

15. Fermier Restaurant (The Willows, Pretoria)

16. Thali (Gardens, Cape Town)

17. DW Eleven-13 (Dunkeld West, Johannesburg)

18. Hartford House (Mooi River, KwaZulu-Natal)

19. Luke Dale-Roberts X The Saxon (Sandhurst, Johannesburg)

20. La Tête (City Bowl, Cape Town)

LEIA POSTS COM DICAS COM OS MELHORES RESTAURANTES DE:

-> Cape Town

-> Stellenbosch

-> Franschhoek

-> Johanesburgo

-> Graskop


NOSSO ROTEIRO


Fiquei um total de 14 dias no país e achei um bom tempo. Claro que tudo depende dos lugares que pretende conhecer. Dá para aproveitar com bem menos tempo. E caso você possa ficar mais, existe muitas outras coisas legais para acrescentar no seu itinerário.

Eu fiz safári na Tanzânia, então meu roteiro da África do Sul não inclui nenhum parque. Também não tem Garden Route. Até estava no meu planejamento inicial e eu super recomendo que você faça. Mas infelizmente, quando chegamos no país, descobrimos uma notícia bem triste: tinha acabado de acontecer um incêndio florestal grave na região de Knysna (um dos principais lugares que conheceríamos na Rota do Jardim). Várias pessoas morreram, a região foi evacuada e estavam todos em alerta por conta de possíveis novas queimadas.

Por conta disso, retiramos a Garden Route do roteiro e acabamos ficando uma noite em Franschhoek e mais dias em Cape Town. O que não foi ruim, pois amamos os dois lugares.

Tem gente que gosta de Johanesburgo, mas eu, pessoalmente, não faria questão de colocar no meu roteiro. Até tem coisas interessantes para conhecer, mas se você tiver que fazer concessões, eu realmente sugiro que seja aqui. Só acabou entrando no meu porque foi de onde eu parti e voltei da Tanzânia e de onde saiu meu vôo de volta para o Brasil.

Aproveitei os dias em Johannesburgo para me recuperar de um baita problema na coluna (resultado do safári da Tanzânia, rs).  Também foi de onde eu parti para Graskop, pois fiz a linda Rota Panorâmica que contei acima. Para quem vai fazer safári no Kruger, é quase que parada obrigatória.

Meu roteiro final ficou assim:
  • 4 dias em Cape Town
  • 1 dia em Stellenbosch
  • 1 dia em Franschhoek
  • 2 dias em Cape Town
  • 3 dias em Johannesburgo
  • 2 dias em Graskop
  • 1 dia de volta para Johannesburgo e ida para o aeroporto

O que eu faria diferente: tiraria 2 dias de Johanesburgo e 2 dias de Cape Town para dedicar à Garden Route. Meu plano era ir até Jeffreys Bay. Eu manteria uma noite em Franschhoek, pois fiquei muito encantava com o lugar.

Você também vai se interessar pelos outros posts sobre a África do Sul:


Aluguel de Carro:

Alugue seu carro mais barato pela RentalCars. O site faz a busca de várias locadoras de veículo, comparando preços oferecidos. Pela minha experiência, os preços são realmente menores pela internet do que alugando presencialmente na própria locadora, então vale a pena. E alugando nesse link, o blog ganha uma simbólica comissão, mas você não paga nada a mais.

Seguro Saúde:

Item indispensável  no planejamento de uma viagem. É daquelas coisas que a gente espera nunca precisar usar, mas que tem que ter “just in case”. Fiz uma parceria com a Real Seguros porque sempre uso e funciona super bem. Eles comparam o preço das seguradoras, assim você escolhe o melhor seguro de acordo com suas necessidades e eles enviam a apólice super rapidinho. Se você reservar o seu seguro aqui, o blog também ganha uma simbólica comissão e você paga o mesmo valor.

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